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Novo normal deve se basear nos pilares do cooperativismo

Diretrizes das Nações Unidas pedem responsabilidade compartilhada e solidariedade global em período pós-pandemia


A pandemia provocada pelo novo coronavírus mostra impactos em todos os setores e os reflexos ainda são imensuráveis. Mas ao mesmo tempo, a crise que coloca em alerta os sistemas mundiais de saúde e economia, demonstra também a capacidade de união e solidariedade entre pessoas, comunidades e países. A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu as Diretrizes das Nações Unidas para a resposta socioeconômica imediata à COVID-19, para que as condições a serem estabelecidas depois da crise sejam melhores que as que conhecíamos até então, no que está sendo chamado de “antigo normal”.


Para o “novo normal”, as formas de vida em sociedade devem ser revistas segundo a ONU, e isso só será possível se todos passarem a ter: responsabilidade compartilhada, solidariedade global e colaboração ampla com as ações urgentes de ajuda às pessoas necessitadas. As empresas, através dos empregos ou outros meios de subsistência, devem participar desse sistema para iniciar uma recuperação segura das sociedades e economias, através de um caminho mais sustentável. Os objetivos estabelecidos pela ONU são muito similares aos princípios básicos do cooperativismo e que, em breve, poderão passar a ser adotados por toda a sociedade para que haja essa união global de sobrevivência.


O cooperativismo se solidifica através da associação de grupos e pessoas com os mesmos interesses, levando vantagens econômicas comuns e em partes iguais a todos os cooperados que, através dos esforços mútuos, garante resultados efetivos e mais justos para todos os envolvidos. Nas questões econômicas, o segmento se une para reduzir custos e obter melhores prazos e preços, além de buscar alternativas mais vantajosas aos participantes que, reunidos desta forma, conseguem mais disposição para enfrentar as dificuldades sociais e econômicas. “A relevância da atuação das cooperativas também é reconhecida pela ONU, que entende que o sistema contribui para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, nos mais diversos ramos: economia, educação, saúde, habitação, entre outras. As cooperativas contribuem para o bem-estar das comunidades e conseguem promover melhor distribuição da renda”, explica Carlos Massini, diretor executivo da CICOM, Cooperativa Habitacional de Guarulhos (SP).


Se tudo a ser feito após a pandemia vai exigir a construção de sociedades mais igualitárias, inclusivas e sustentáveis, o exemplo de administração já existe e é o Cooperativismo, que ganhando mais espaço ano a ano no mercado, por seu modelo integralizador e sustentável, pode se tornar verdadeira referência para a mudança. Segundo a Pesquisa Nacional do Cooperativismo, desenvolvida pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) em 2019, de cada 10 brasileiros, 4 conhecem o cooperativismo, embora o retorno gerado pelas cooperativas brasileiras à sociedade em 2018 chegou ao patamar de R$ 16 bilhões. Destes, R$ 9 bilhões alcançaram diretamente a população, com remunerações e benefícios garantidos aos colaboradores das cooperativas, enquanto R$ 7 bilhões foram diretamente para o pagamento de impostos e tributos. Ou seja, os resultados do sistema existem e são bastante significativos.


Cooperativismo perpassa por todas as atividades econômicas


O cooperativismo se divide em 13 ramos de atividade. Um dos exemplos é o cooperativismo habitacional, que consegue interferir no sistema em vigor à procura de alternativas e soluções que se adaptem melhor às condições dos trabalhadores, reduzindo custos e obtendo vantagens que individualmente seriam difíceis de alcançar. A união dos cooperados os torna mais competitivos, em termos práticos. Nesta modalidade, a compra de imóveis pode custar menos da metade do que custaria se o indivíduo fizesse a obra por conta. A CICOM é um exemplo de cooperativa habitacional, com atuação em Guarulhos (SP). Os gestores têm 15 anos de experiência no setor e permitem que todos os procedimentos sejam acompanhados pelos associados, que discutem de forma conjunta detalhes sobre a compra do terreno, dos materiais de construção e a contratação da mão de obra. “O cooperativismo habitacional ganha cada vez mais a confiança da população. É um modelo de aquisição que a população pode se beneficiar econômica e socialmente” conclui Massini.


O cooperativismo habitacional é uma alternativa viável e que pode ser uma medida importante para transformar a realidade dentro dos padrões do “novo normal”.

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