Hoje é o Dia do Médico. E cada vez mais se fala em atendimento médico humanizado. Inclusive foi criado um movimento global para que a relação seja cada vez mais adaptada às necessidades do paciente. Seguindo isto, uma médica decidiu aprender Libras para conseguir atender com mais atenção os pacientes surdos. Confira na reportagem de Alexandra Fernandes.
Desde que saiu da faculdade a médica Paloma Solano trabalha com os conceitos da medicina humanizada. Ela sempre pensou na qualidade do atendimento e em como tratar o paciente de forma integral. Foi aí que durante uma consulta com um paciente surdo ela sentiu a necessidade de aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Muitas vezes a pessoa com deficiência auditiva precisa levar um intérprete na consulta médica, o que dificulta a descrição dos sintomas pelo próprio paciente.
Esse atendimento humanizado, que entende o paciente como um tod,o é parte de uma frente da qual a Paloma faz parte, chamada de Slow Medicine. A corrente prega as boas práticas para uma medicina sem pressa, baseada em três pilares: justiça, sobriedade e respeito. Reconhecendo o outro como legítimo cidadão de direitos e minimizando as diferenças, como conta a médica Dra. Ursula Guirro, conselheira do CRM-PR.
A corrente ainda diz que o atendimento precisa ser global, envolvendo desde a consulta, o encaminhamento para exames, o diagnóstico, o tratamento e o pós-atendimento, respeitando a condição de cada paciente em todas as etapas.
Repórter Alexandra Fernandes
FONTE DA NOTÍCIA: REDE AERP
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