O presidente Jair Bolsonaro assinou na segunda-feira (19) o projeto de lei que cria o marco legal das empresas de tecnologia, as startups. O objetivo é simplificar a abertura de novos negócios e ampliar o volume de investimentos e a base de investidores, fazendo com que o Brasil entre “na revolução digital” com toda a força. A ideia é que o País seja cada vez mais inovador, melhorando seus índices de competitividade.
O projeto foi composto com base em 4 eixos: a desburocratização do ambiente de negócios; a facilitação de investimentos e crédito; a promoção da participação das startups em licitações públicas; além de definir diretrizes fundamentais para a área, como os papéis e atuações dos investidores.
O CEO e co-fundador da Celero, João Tosin, vê com otimismo a proposta que trará celeridade para acompanhar a dinâmica do mercado de tecnologia. “Se o que temos de conhecimento a respeito do marco das startups for aprovado, será um grande avanço”, destaca ele que está à frente da startup curitibana de gestão financeira, reconhecidamente, eleita a melhor fintech pelo prêmio internacional Santander X Global Award.
Dentre os aspectos destacados pelo empresário, a desburocratização é o principal ganho do projeto, que trará mudanças como a redução do tempo de captação de investimentos, margem de negociação em processos licitatórios sem rodada de investimento, além de um modelo tributário (Inova Simples) bastante vantajoso.
“Quanto maior a sua empresa fica, maiores ficam os impostos. Jogar o limite do Simples para 16 milhões te permitirá ter um crescimento muito acentuado sem ter essa preocupação com o aumento de encargos”. Segundo João Tosin, uma startup cresce com pessoas, e é inevitável investir no time para ter sucesso.
Julio Lussari, Chief Growth Officer da Celero, enfatiza que de forma geral, o ambiente tecnológico e inovador no Brasil ganhará força, tração e atrairá mais capital. “A novidade tornará o processo menos burocrático e com respaldo jurídico, deixando empreendedores menos reféns e com liberdade para implementar suas inovações em mercados consolidados, emergentes ou completamente novos”, explica.
O especialista enfatiza que o livre mercado no ambiente inovador fará com que a concorrência aumente, os preços fiquem mais acessíveis e o consumidor tenha um leque de possibilidades maior. “O consumidor poderá escolher livremente por quem quer ser atendido quando e como quiser. Ganham os Empreendedores, ganham os Investidores, ganha o ecossistema, ganha o Brasil”, reforça.
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