Combater o preconceito e o estigma sobre a saúde psicológica são objetivos do Dia Internacional da Saúde Mental, instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental, no dia 10 de outubro. A intenção é tornar a saúde mental uma causa comum a todos os povos, ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políticos ou socioeconômicas. Umas das principais frentes para isso é o combate ao preconceito, situação que vivenciam milhares de trabalhadores todos os anos no Brasil, quando voltam às suas funções, após afastamentos para tratamento de problemas relacionados à saúde mental.
Uma pesquisa realizada no país pela International Stress Management Association (Isma) reconhece que 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, que é provocada pelo estresse psicológico num mercado de trabalho sempre competitivo, cheio de metas e pressões. Os impactos são: exaustão mental, emocional e física, atreladas ao cansaço, irritabilidade e dificuldade de concentração, chegando até mesmo a sentimentos depressivos.
Apesar de ganhar cada vez mais espaço na mídia e preocupação no ambiente corporativo, a Síndrome de Burnout ainda é pouco conhecida. O assunto ganhou repercussão depois que famosos divulgaram ser vítimas da doença, por esgotamento profissional. Na ocasião em que a jornalista Izabella Camargo divulgou seu afastamento profissional devido à Síndrome, os índices de pesquisa no Google atingiram sua pontuação máxima de popularidade (100 pontos). Não foi diferente quando no início do mês de setembro a cantora Anitta foi associada à síndrome, isso fez com que em 04 de setembro as buscas por “o que é síndrome de burnout”, “burnout” e “síndrome de burnout” atingissem também o ápice de popularidade, gerando mais de 700 notícias classificadas na web sobre o tema somente no mês. Os dados apontam o interesse da população em buscar mais detalhes e informações sobre o assunto, demonstrando que falar desse mal é uma necessidade permanente para ajudar a garantir a saúde mental da sociedade moderna.
É importante ressaltar que os sintomas devem estar relacionados às questões ocupacionais, e os profissionais de saúde devem estar atentos para que a ajuda aconteça antes de evoluir para algo ainda mais grave como a depressão. Este é o alerta da médica Paloma Solano, especialista em atendimento humanizado e clínica médica, que explica que a maioria dos pacientes não consegue entender que têm a síndrome e, como os sintomas são diversos, somente um diagnóstico profundo e específico indica de fato o problema.
Paloma Solano desenvolveu técnicas para atendimento dos seus pacientes. Através de um olhar humanizado, ela analisa a pessoa como um todo e consegue assim diferenciar os sintomas da Síndrome de outras situações que comumente são confundidas, como a estafa ou mesmo a depressão. “Dentro das diretrizes da medicina humanizada, eu costumo avaliar os pacientes de forma integrada. Corpo, mente e alma. Muitas vezes, as dores não são físicas, são emocionais e refletem no corpo. Identificar de onde vem essa dor no estado emocional, é parte desse diagnóstico” afirma Paloma Solano.
Em linhas gerais alguns sintomas são preponderantes. Para o corpo os reflexos são: esgotamento físico e mental que podem provocar dores de cabeça, enxaqueca, palpitações, sudorese, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e até distúrbios gastrointestinais. Nas questões ocupacionais é comum que a pessoa precise com frequência se ausentar do trabalho, aja com agressividade, irritabilidade, dificuldade de concentração, com mudanças bruscas de humor, lapsos de memória, pessimismo e ansiedade.
Mas é importante saber que o tratamento para a síndrome é eficiente e o diagnóstico preciso é necessário. “O tratamento pode incluir o uso de antidepressivos e psicoterapia. Mas é importante alterar a rotina ou mesmo se afastar do trabalho por determinado período. Exercícios físicos e técnicas de relaxamento também são recomendados para controlar os sintomas”, ressalta Paloma.
Paloma Solano e Thayssa Prado vão esclarecer dúvidas de internautas sobre os direitos dos pacientes com Síndrome de Burnout
A médica Paloma Solano costuma compartilhar seu conhecimento com internautas e seguidores das redes sociais, e para esclarecer as mais variadas dúvidas faz transmissões de lives, quinzenalmente, pelo seu perfil no Instagram @dra.palomasolano. O tema da próxima transmissão será “Burnout na prática. Entenda seu sintoma, entenda seu direito”, no dia 10/10, às 21h. A convidada é a advogada Thassya Prado, responsável pelo perfil @entendaseudireito. Serão duas horas de interações e esclarecimentos relacionados aos sintomas e tratamentos da síndrome, além de alertar sobre os direitos dos pacientes. Será possível saber se é possível se aposentar por invalidez ou saber qual o trâmite para solicitar afastamento temporário da empresa diante do quadro.
SERVIÇO:
Paloma Solano – Médica, Especialista em Atendimento Humanizado
Ai5 comunicação e Estratégia
(41) 3053-7228
Ligia Gabrielli (41) 98700-2363 (Whats)
Elizangela Grigolletti (41) 98868-8723 (Whats)
Comments