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Imprensa

Deixe com elas: carreira e maternidade em pé de igualdade

Os espaços para opiniões e discussões acerca das diferenças de gêneros avolumam vitórias femininas. Embora o protagonismo da mulher ainda seja, muitas vezes, oculto na maioria das organizações. Personagens anônimas e personalidades famosas trabalham constantemente para desmistificar a fragilidade do sexo feminino e, sobretudo, comprovar que capacidades técnicas e profissionais não se minimizam diante da maternidade. É fato que, ainda hoje, ouvimos depoimentos sobre discriminação e superação de mulheres no ambiente de trabalho, com muitas histórias já escritas sobre mulheres poderosas, que abriram mão do ideal comum da maternidade por carreiras bem sucedidas. Agora, pouco se fala de mulheres empoderadas, que guiaram com sucesso carreira e maternidade, simultaneamente. É disso que precisamos falar e nada mais conveniente do que uma agência de comunicação, gerenciada 100% por mulheres e mães, para explicar que isso não só é possível, como é segredo de sucesso e, porque não dizer, receita de felicidade.

Fundada há 1 ano, em Curitiba/PR, a AIs. Comunicação e Estratégia surgiu do ideal de um ambiente sem preconceitos, privilégios ou distinções, inclusive, sobre a maternidade. Elizangela Grigoletti e Ligia Gabrielli, sócias da agência, compartilham da opinião de que, para ter êxito na carreira, exige-se muita responsabilidade e dedicação, como na maternidade, e que conciliar os dois objetivos resulta em longas e exaustivas jornadas, mas que garantem excelentes resultados pessoais e profissionais.

Mãe de dois filhos, um adolescente de 15 anos e um bebê de 2, a fundadora da AIs. Comunicação, Elizangela Grigoletti, relembra sua primeira experiência de maternidade, quando confrontou seus interesses pessoais e profissionais, como se tivesse que realizar uma escolha. “Apesar da decisão de saída da empresa, após 10 anos, ter sido minha e programada, eu diria que foi traumática a ruptura. O principal motivo é que, a partir da comunicação, mesmo atuando rigorosamente até o fim da gestação, era como se eu fosse descartável”, declarou. Elizangela explica que a decisão de pausar a carreira surgiu da percepção de que o ambiente, extremamente competitivo e estressante, não lhe daria o suporte que o momento exigia, e que o distanciamento após a revelação foi como se a gravidez representasse uma traição e os dez anos de dedicação não significassem mais nada.

Por isso, a segunda gravidez demorou para acontecer, só veio doze anos depois e em um novo cenário. Com 39 anos e uma gestação de alto risco, precisou se afastar da empresa onde era sócia minoritária, quando completou 17 semanas de gravidez. “Mesmo tendo uma gestação delicada e um desejo muito grande (de ser mãe novamente), em nenhum momento eu deixei de trabalhar, de me envolver com as decisões da empresa e, até, de continuar gerenciando algumas áreas diretamente”, contou. “A tecnologia nos permitiu essa proximidade diária, mas o meu profissionalismo e dedicação, acima de tudo, que definiram minha postura neste período”, completou. O parto foi prematuro, com 24 semanas de gestação, mas nem isso impediu que a executiva desse continuidade ao trabalho. “Eu conciliava os horários, dos quase 4 meses de UTI neonatal, com o fluxo de trabalho. A maternidade, mesmo em condições adversas, não me tirou do prumo, não desviou minha atenção dos objetivos da empresa e dos compromissos com os resultados. Afinal, essa é minha essência e trabalhar me satisfaz tanto quanto ser mãe ou mulher”.

Embora a segunda experiência tenha sido bem mais positiva, a expectativa de que poderia ir além, longe da repressão ou dos rótulos que, muitas vezes, desrespeitam ou minimizam o resultado e importância feminina, a fez não desistir de buscar. “A mulher é, quase sempre, relacionada à sua condição de gênero no ambiente empresarial e suas ações são avaliadas pejorativamente por essa condição, como se fosse uma limitação”. E foi munida desse sentimento e determinação que a jornalista, especialista em inteligência corporativa e influência digital, decidiu investir em seu feeling e experiência, criando uma empresa totalmente livre desses pré-conceitos, que hoje é o seu lugar e de outras tantas mulheres que também dividem jornadas de sucesso, entre a família e a profissão, e são felizes assim. A empresa, apesar do pouco tempo de mercado, já é reconhecida por seus resultados. Atende contas relevantes em diversas cidades do Brasil e, contrariando estudos sobre o primeiro ano de novos negócios, além do momento de crise, conseguiu dobrar o número de clientes no primeiro semestre de 2020, abriu 20% de novos postos de trabalho no último tri e, ainda na pandemia, viu seu faturamento triplicar.

A primeira a se unir à filosofia de protagonismo feminino foi Ligia Gabrielli, co-fundadora da empresa. “A maternidade nos torna mais determinadas e a idade também. Trocar a vida estável, de um emprego formal com carteira assinada e um cargo de diretoria, pelo empreendedorismo foi uma alternativa para conciliar expectativas e reconhecimento com maturidade. A minha segunda gestação estava sendo adiada, até encontrar o momento e o lugar certos, mas aos 42 anos a pressa passou a ser biológica”. A também jornalista, que tem mais de 20 anos de experiência em grandes veículos de comunicação, hoje está grávida, com 37 semanas de gestação, e trabalhando normalmente de 10 a 12 horas por dia, em home office devido a pandemia. “Estar cercada por uma equipe e sócias mulheres aumenta a empatia e em nenhum momento senti necessidade de me afastar das atividades. Ser mãe traz mais desafios pessoais que precisam ser somados aos profissionais, acho que o mercado de trabalho precisa se ajustar a essa realidade e as mulheres também. Em breve, chegará minha segunda filha, a Bianca e, juntamente com a primogênita, Giulia, de 8 anos, quero que tenham como espelho a determinação e a crença de que a mulher pode tudo, sem limites ou preconceitos, uma filosofia que já herdei de minha mãe, batalhadora, que inspirou uma vida de conquistas”.

A maternidade hoje é uma opção para as mulheres, mas não precisa ser uma escolha em detrimento de outra. Essa história de escolher prioridades é ultrapassada, como se só pudéssemos ser uma coisa - a mulher não só pode ser o que quiser, como também pode ser tudo que imaginou ao mesmo tempo.

Sobre a AIs. Comunicação e Estratégia

É uma agência de Comunicação Corporativa, atuante em todo o Brasil, com soluções e estratégias desenvolvidas a partir de metodologias de Inteligência Competitiva, realizando projetos inovadores e singulares, desde seu conceito até sua implantação. Com a expertise de suas sócias em comunicação institucional e mais de 20 anos de atuação na mídia nacional, desenvolvemos uma comunicação ilimitada, integrada e amplificada, que dispõe de pluralismo em suas soluções e foco em seus resultados. Com alicerces pautados na tecnologia, na inteligência de dados, na expertise e no compromisso mútuo, criamos e recriamos histórias com protagonismo e excelência, para alcançarmos objetivos, impactarmos pessoas e superarmos expectativas.

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