E para crescer, mesmo diante da crise, empresas estão buscando alternativas como a Gestão LEAN que contribui para aumentar os resultados
A indústria é um setor altamente produtivo e que se beneficia cada vez mais de avanços tecnológicos. A robotização é realidade para muitas operações, minimizando tempo e riscos. Mas se de um lado o setor avança, por outro, não atenta a novas possibilidades de modelos de gestão.
A indústria brasileira é a terceira que mais recuou no mundo ao longo das últimas cinco décadas, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), que divulgou que o Brasil ficou atrás de países como Austrália e Reino Unido. Os dados levam em conta o resultado da produção industrial até 2017. Existe ao menos uma similaridade entre as empresas que não sobrevivem ao primeiro ano no mercado e àquelas que depois de décadas vão à falência: Gestão. E é exatamente neste ponto, muitas vezes em segundo plano que sócios e executivos de companhias de médio e grande porte, podem encontrar a fórmula para o sucesso ou, pelo menos, para a sobrevivência.
Os erros mais comuns dentro de companhias poderiam ser resumidos em três frentes: desalinhamento estratégico e operacional, diante dos desafios de transformação global; métricas de processos tanto de vendas quanto financeiras não definidas e controladas conjuntamente e por terceiro não ter cálculo de retorno sobre investimentos em vendas. Juntas ou em separado são exemplos de situações comuns na maioria das empresas e que contribuem positiva ou negativamente na gestão.
Algumas empresas já entenderam e investem em uma gestão estruturada para atravessar períodos de calmaria ou turbulências com uma boa dose de segurança e estão buscando aprimorar seus processos para eliminar desperdício e alinhar os objetivos da empresa e crescer de forma sustentável. A busca pela excelência pode seguir alguns caminhos, como a inspiração em boas práticas de outras empresas ou ainda em modelos e também na experimentação de novas ideais, em busca de inovação, inclusive nos seus processos.
Filosofia LEAN pode equalizar processos e reduzir desperdícios
Uma alternativa que vem ganhando atenção dos empresários é o gerenciamento de processos amparado pela filosofia LEAN. O assunto desperta interesse principalmente da indústria, cuja linha de produção é baseada na manufatura. Mas a inovação da modalidade é defendida por especialistas com aplicável para diferentes frentes de trabalho e nas mais variadas linhas de atuação. “A competitividade aumentou muito, tanto no setor industrial como nos mais diversos mercados. A última década trouxe mudanças significativas, que impactaram em todos os negócios. Estar preparado para entender como se adaptar as inovações e ainda explorar as oportunidades exige muito planejamento, só assim é possível acompanhar as tendências e atingir um nível de gestão eficiente, fundamental para qualquer empresa”, analisa Fabiano Souza, estrategista em Gestão LEAN e sócio da Trajetória Consultoria, especializada no método de gestão.
A técnica desenvolvida pela Toyota e replicada mundo afora ainda desperta curiosidade, e quem conhece e aplica entende que os resultados não deixam dúvidas de que a mudança de cultura impõe novo ritmo, com fluxos assertivos, eficiência na eliminação de desperdícios e estabilização dos processos. “A metodologia LEAN não é feita de um homem só, depende do envolvimento de todos os setores da organização, a fim de permitir o máximo aproveitamento sob todas as ordens. É importante salientar que esse processo não acontece apenas com decisões de diretores, mas com a união de todos os envolvidos que podem ajudar a transformar a companhia, visando sua agilidade e lucratividade”, é o que explica Luiz Lanzani, estrategista em Gestão LEAN, também sócio da Trajetória Consultoria e que já implantou o modelo de gestão da filosofia LEAN em mais de uma dezena de empresas em situação crítica.
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LEAN é um conjunto de conceitos e práticas que define o Sistema Toyota, amparado nos pilares de eliminação de 8 desperdícios e disposição de produtos com maior qualidade, prazo e custo. A filosofia foi adotada após a 2ª Guerra Mundial, pelo Japão. A Toyota Motor Corporation, recém-fundada, queria produzir automóveis como faziam os Estados Unidos. Porém, não tinha recursos, não conseguia produzir em larga escala e não possuía grandes estoques de matéria-prima. Então, reinventou o processo e o modo de trabalho, mantendo um fluxo de caixa constante para atender as demandas, reduzindo desperdícios, custos e tempo.
Serviço:
Ai5 Comunicação e Estratégia
www.ai5comunicacao.com.br / (41) 3053-7228
Jornalista Ligia Gabrielli (41) 98700-2363 (Whats) /
Jornalista Elizangela Grigolletti (41) 98868-8723 (Whats)
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