Certamente você já ouviu algum expert em finanças afirmar que pagar aluguel, para alguns, pode ser mais rentável do que ter um imóvel. Mas será que na prática, a matemática é essa mesmo? Porque alguns fatores precisam ser considerados principalmente: a renda variável e a dependência da uma aposentadoria, abaixo da renda média ao longo da vida produtiva. O sonho da casa própria não deve ser menosprezado, pelo contrário, na ponta do lápis as contas podem indicar que é o melhor cálculo e, além disso, é medida de segurança, realização e até economia para uma aposentadoria tranquila com a família.
A maioria dos bancos indica que cobra 6,5% de juros ao ano + TR, para financiamento habitacional, mas na prática a maioria das pessoas gasta bem mais que isso e arca com juros de até 9% nas instituições financeiras. Alguns bancos permitem simulações de crédito, on line, vejamos a conta para aquisição de um apartamento de R$ 300 mil. O financiamento médio seria de 35 anos, ou seja, 420 parcelas. Dentro da possibilidade de aportar uma entrada de 20% do valor total, cerca de R$60 mil, o custo efetivo da dívida se eleva, e os juros aumentariam para a média de 9% ao ano. Em resumo, ao longo de três décadas e meia seria possível comprar, em valores de hoje, o equivalente a dois imóveis, mas ao final do financiamento você terá adquirido um imóvel para nunca mais se preocupar com este gasto. Porém, se a comparação for feita com o preço do aluguel o gasto parece ir pelo ralo. O valor médio de aluguel de um imóvel, deste mesmo valor, varia em torno de R$ 1000 e R$ 1500 reais por mês. Em 35 anos o gasto com a locação seria de R$ 420 mil, sem somar as correções anuais que representariam acréscimos também. Nesta conta, você gastaria o equivalente a um apartamento e meio, praticamente, ao longo de 35 anos, mas não teria adquirido nenhum imóvel e vai continuar pagando aluguel o restante da vida.
Uma pergunta que muda a perspectiva de muita gente é saber se ao longo desses 35 anos, a pessoa consegue manter a mesma capacidade de rendimento? A maioria dos brasileiros, infelizmente não, por uma série de fatores, e ainda tem a queda nos salários com o aumento da idade. O que para quem quer ter uma aposentadoria tranquila, não faz sentido. Com a renda média menor, mesmo que estabilizada, dificilmente a pessoa conseguiria manter o padrão do imóvel alugado, até o fim da vida. E os imprevistos, ainda não contabilizados, como gastos inesperados com a saúde ou para ajudar os filhos, achatariam ainda mais a aposentadoria.
Cooperativas habitacionais são alternativas mais baratas e m imóveis podem custar até 40% menos
Existe outra opção de compra do imóvel que pode ser mais vantajosa através de uma cooperativa habitacional. A conta indica que o gasto é menor e o valor do imóvel pode custar até 40% menos, já que a cooperativa é uma entidade sem fins lucrativos.
Vejamos o cálculo através da cooperativa Cicom, na qual o preço final é composto pelo custo de construção e custo de administração. Um imóvel pelo qual o comprador vai pagar R$ 195 mil, custa até R$380 mil em outras modalidades de financiamento. “A cooperativa não pratica juros pré-fixados, nos planos diretos e, ao tornar-se um cooperado, a opção é um parcelamento do custo e, ainda, com a possibilidade de adesão sem valor de entrada” segundo diretor executivo da Cicom, Carlos Massini. No exemplo citado, de acordo com os cálculos, depois de pronto o sócio-cooperado poderá vender o imóvel pelo preço de mercado da região, que seria quase o dobro de até R$ 380 mil. “Se a opção for alugar o imóvel, a média da região está entre R$ 1.500 e 1.800 reais. O imóvel pode atender a família na aposentadoria ou representar renda extra”, avalia Massini.
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